O carvão e a camisa.
“Aquele que ama seu a irmão está em luz, e nele não há escândalo. Mas aquele que aborrece a seu irmão está em trevas, e anda em trevas, e não sabe para onde deva ir; porque as trevas lhe cegaram o olhos”.– I João 2:10 e 11.
Zeca, um menino de oito anos, entra em casa, após a aula, batendo forte os pés no assoalho. Seu pai ao ver aquilo chama o menino para conversar e Zeca fala irritado:
- Pai, estou com muita raiva do Juca, ele me humilhou na frente dos meus amigos. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola. Desejo tudo de ruim para ele.
Ao ouvir isso, o pai de Zeca o leva até o quintal da casa onde ele guardara um saco cheio de carvão. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:
- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.
O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O varal com a camisa estava longe e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe se aproxima e pergunta:
- Filho como está se sentindo agora?
- Estou cansado, mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.
O pai olha para o menino e fala:
- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
Ao se ver na frente de um grande espelho, Zeca toma um susto. Só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então lhe diz ternamente:
- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou? Entretanto, olhe só para você! O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos e a fuligem ficam sempre em nós mesmos.
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Quantas vezes você já se deparou com alguém que tem rancor de outra pessoa? Reparou como essa pessoa se torna chata, pois basta você tocar no nome do “desafeto” e ela vem com um monte de razões pra você detestar aquela pessoa também? Mas só ela não percebe que está envenenando a própria alma, está perdendo seu precioso tempo com um sentimento malígno, que só faz mal pra ela mesma!
Se desentender com alguém é uma coisa que sempre pode acontecer, mas alimentar essa magoa pra que ela se torne rancor é inaceitável, pois ela pode se transformar em ódio, e com certeza vai impedir essa pessoa de morar eternamente com Deus!
Se alguém te magoou e fez brotar em você uma raiz de amargura, de ressentimento, em nome de Jesus, livre-se dessa raiz agora, se reconciliando com a outra pessoa. Não pense duas vezes: PERDOE!
Cuidado com seus pensamentos, eles se transformam em palavras, que viram ações e tornam-se hábitos. Moldam o seu caráter controlando o seu destino.
“Se alguém diz: Eu amo a Deus, e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?” - I João 4:20.